Os Anorexígenos, também conhecidos como inibidores de apetite, são utilizados como coadjuvantes no tratamento de obesidade. E como qualquer medicamento, seu uso deve ser com orientação por um médico.
No caso dos inibidores, isso é ainda mais crucial, já que interferem em sistemas importantes do corpo humano.
Para controlar a comercialização desses medicamentos, a aposta da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é o uso da tecnologia.
Quem produz, vende e compra os emagrecedores, hoje, precisa ter um cadastro no SNGPC (Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados). Um programa de computador instalado em todas as farmácias que estão de acordo com as leis vigentes em território nacional.
As substâncias autorizadas e os padrões da Anvisa.
A obesidade é uma patologia provocada por fatores diversos que vão desde hábitos de vida, genética, condições econômicas até contexto cultural.
Por isso, o controle dos profissionais é ainda mais rigoroso para que o uso desses medicamentos não se torne algo paliativo e gere maiores problemas a longo prazo ao paciente.
Em 2011, por exemplo, a Anvisa retirou do mercado três substâncias inibidoras, do tipo anfetamínicos (mazindol, femproporex e anfepramona), utilizadas para combater a obesidade.
Os laboratórios que tinham o registro desses produtos no Brasil não apresentaram estudos de eficácia e segurança, exigidos por padrão pela Anvisa e cobrados também em outros países. Além de estudos, que apontavam que os riscos dessas substâncias eram maiores do que os benefícios.
Ou seja, para se obter um registro e autorização de venda no Brasil, é necessário um estudo que comprove a eficácia dessas substâncias e também um estudo comprovando que os riscos são menores que os benefícios.
O controle de medicamentos
O Núcleo de Gestão do Sistema Nacional de Notificação e Investigação de Vigilância Sanitária explica que o caminho percorrido por cada caixa de inibidores é monitorado em tempo real pela Anvisa.
Portanto, toda farmácia tem a obrigação de notificar qualquer eventualidade relacionada a esses medicamentos. E este controle só é possível ser feito em tempo real pelo uso do SNGPC.
Para o controle desses medicamentos, também foi criada uma receita especial para prescrição e comercialização do produto.
O medicamento mais usado no Brasil como inibidor, ainda é a Sibutramina, apesar de até os dias de hoje dividir opiniões.
Diferente dos anfetamínicos proibidos, esse inibidor estimula a serotonina, popularmente conhecida como hormônio da felicidade, e dá ao paciente uma sensação de saciedade. Mesmo sem atuar no sistema nervoso central, ela pode afetar o sistema cardiovascular por acelerar a produção de adrenalina.
Leia também: Qual é o melhor software para farmácia?
O SNGPC pode embasar na liberação de uma substância
No caso da Sibutramina, quando ela esteve no período de avaliação, a Anvisa usou o sistema para decidir sobre a liberação.
Foi possível avaliar analisando a incidência dos efeitos colaterais do medicamento nos pacientes. As notificações de sintomas adversos eram relatadas à Anvisa pelo médico, farmacêutico e até pelo próprio paciente, por meio do site da agência.
Conclusão
Há uma série de vantagens de ficar em conformidade com a lei e não se preocupar com algumas burocracias, como enviar os arquivos XML gerados pelo SNGPC manualmente é uma vantagem excepcional.
O nosso sistema, SNGPC Remoto pode trazer essa vantagem e muitas outras, como cadastro de todos os seus medicamentos em um só lugar, com número de série e lote.
Além da transparência e segurança no controle da sua farmácia, você também estará trabalhando de acordo com todos os padrões exigidos pela Anvisa.
Precisa de mais informações sobre a implementação do software na sua empresa?
Clique aqui e fale com a CMA Sistemas.
- Inclusão de informações no SNGPC voltará a ser obrigatória - novembro 1, 2024
- CMED divulga anuário com dados do mercado nacional de medicamentos em 2023 - outubro 10, 2024
- Como corrigir erros comuns no sistema SNGPC - outubro 7, 2024